7 de jun. de 2009

Privacidade: muros

O muro é o sinal mais óbvio de definição de domínios e artifício poderoso na obtenção de privacidade.
O pavilhão abaixo (de autoria desconhecida por mim, por enquanto) no Centro de Artes Contemporâneas do Inhotin , se apresenta como um muro intransponível, indicando que depois dele, os espaços não estão franqueados ao público. Aí, o arquiteto trabalha com o inusitado de uma grande caixa que parece surgir de dentro da mata, seccionando um ambiente natural que mais sugere liberdade e expansão. Um segundo volume revela os interiores ainda que de modo discreto, mantendo a privacidade das atividades, mas insinuando presenças e movimentos, amenizando a radicalização do primeiro elemento.
Intenção plástica e necessidade prática parecem constituir a solução dada.































No outro exemplo, o Templo da Água, do Tadao Ando (1991), grandes muros, além de promoverem privacidade, também convidam, colocando em relevo a importância das estratégias que o arquiteto se utiliza para estabelecer relações entre o público e o privado.



























fotos Water Temple: http://kwc.org/
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